quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Acabou a energia elétrica, e agora?


A luz acabou quando você menos esperava! O que vai fazer agora?
Tá quente, o ventilador não funciona, escuro, o computador desligou, a televisão não funciona, só uma lâmpada de emergência pra toda a sua família, o rádio não liga, você não pode abrir a geladeira porquê não sabe se vai demorar a voltar a luz , logo, deixe os alimentos conservados...
Você começa a suar e corre pra debaixo do chuveiro porém descobre que esqueceu a toalha no quarto... "Mãããããe, pega a toalha lá no meu quarto!" aí a sua mãe responde: "Tá tudo escuro, não to achando!"... Você sai molhado, pingando água pelo banheiro todo, acha uma nova toalha e se seca.
Resolve ligar pra alguém pra passar o tempo, mas o seu telefone SEM FIO está inutilizável... Tá sem luz ora!
Concluindo esse papo chato e entediante: somos reféns da tecnologia, em especial da energia elétrica. Quando a conta chega, você paga um dinherão por ter utilizado o seu ar condicionado o mês todo honestamente, ou seja, sem o famoso "gato", mas se você ficar sem energia elétrica não há nada a fazer. Ficamos impotentes diante desta situação.

A Ampla, em Niterói-RJ, cobra uma tarifa absurda pela energia elétrica e produz um serviço péssimo, visto que todo ano exatamente no Verão falta luz pra cacete! Se ligar pra lá nem uma pessoa se quer irá te atender... Apenas uma máquina lhe dirá: "Estamos com problemas técnicos no momento, os reparos já estão sendo efetuados", ou algo do tipo.

Ampla, toma vergonha na cara e trabalhe para que no próximo "dia mais quente do ano" eu possa ligar ao menos o meu ventilador! Isso mesmo, meu ventilador! Eu nem pedi o ar condicionado!

Kevin Haddad.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

As vezes eu fico pensando: "Como um homem pode fazer tantas coisas erradas e ainda achar que tem algum tipo de direito?".
É muito estranho que o médico Roger Abdelmassih esteja em liberdade e ainda por cima planejando casar!
Definitivamente, pra mim ele é um sem vergonha que tá afim de se dar bem e, acima de tudo um homem sem moral e sem caráter.
O meu desejo é que ele esteja na cadeia por tudo aquilo que fez, com diversas mulheres e crianças, como por exemplo o Guilherme Vitório que nasceu com a Síndrome de Edwards por falta de uma simples biópsia embrionária que não foi feita.
Cadeia para esse monstro que destruiu famílias.

Kevin Haddad.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Pensmento de um padre a respeito de Crucifixo


Acabo de ver a imagem do


Crucifixo da Igreja Sacre Coeur du


Tugeau, no Haiti, exibida pelo Fantástico,


programa da Rede Globo. O templo


sagrado desabou e restou aquele


Crucifixo, quase intacto, grande, erguido,


exposto aos olhares que banham de


lágrimas as noites haitianas. As pessoas


param em frente a ele, choram e rezam.


Esta imagem provoca o ser


pensante. Por que foi assim? Por que


aquele Crucifixo resistiu ao equivalente a


30 bombas nucleares como a de


Hiroshima? E Cristo ficou ali. Parece ser


aquela Sexta-Feira Santa, em Jerusalém, no alto do Calvário.


Pus-me a pensar e contemplar a chocante cena. Abri as Sagradas Escrituras e pus-me a ouvir


o Senhor. O Filho do Homem permaneceu naquele lugar, representado pela imagem, para dizer aos


sofredores haitianos que eles não estão sozinhos. Jesus Cristo está crucificado com eles e eles com


Cristo. “Suas dores são minhas dores; suas lágrimas são minhas lágrimas; seu sangue é o meu


sangue. Estou na cruz despido, como vocês que agora se encontram despidos de tantos bens.” Como


disse o Profeta Isaías: “a verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele


mesmo, nossas dores” (Is 53,4).


Os braços do Filho de Deus permaneceram abertos em Porto Príncipe para acolher o clamor


de homens e mulheres transpassados pela lança da destruição, da fome, da sede, da perda de


esperanças. O lado aberto do Cordeiro de Deus ficou ali, às margens da rua destruída, para dar


descanso e consolo aos que ainda gritam por socorro debaixo dos escombros de uma cidade cujo


concreto tombou sobre vidas cheias de sonhos. “Vinde a mim todos vós que estais cansados e


fatigados sob o peso dos vossos fardos e eu vos darei descanso” (Mt 11,28). O Crucificado resistiu


às forças cósmicas para dar refúgio e abrigo aos que vagueiam pelas ruas sem destino.


O Crucifixo do Haiti foi mais forte que o terremoto para manter viva na mente e coração dos


que por aquela rua passarem a boa notícia: “prova de amor maior não há, que doar a vida pelo


irmão” (Jo 15,13). Ali ficou uma imagem sagrada feita de matéria, porém, ao seu lado, ficaram os


corpos de homens e mulheres, que viveram até o fim o Mandamento Novo. Eles foram imagens


vivas do Bom Pastor que dá a vida por suas ovelhas. Trata-se da Dra. Zilda Arns e quinze


sacerdotes presentes naquela igreja no momento da tragédia. Eles estavam juntos porque queriam


amar intensamente as crianças daquela nação que esperavam por vida e vida em abundância.


O Crucifixo do Haiti permanece erguido e o Espírito de Deus fala aos corações das pessoas


de bem que salvam aquela sofrida gente. “Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava


com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; eu estava nu e me


vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; ... Todas as vezes que fizestes isso a um dos


menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!” (Mt 25, 35-36.40).


O Crucificado ressuscitou e enviou do Pai o Espírito Santo renovando todas as coisas. Ele


ficou naquela destruída rua para dizer: “Coragem, eu venci o mundo” (Jo 16,33). Em meio ao caos


da maior tragédia enfrentada pela ONU, há esperança, a luz dissipa as trevas em cada pessoa


resgatada com vida, e em cada criança amparada. E o brilho volta a resplandecer nos olhos que


agora choram os mortos. É a força criativa e reconstrutora do Amor estampada no Crucificado do


Haiti.


Padre Francisco Agamenilton Damascena


Vice-reitor do Seminário Diocesano São José


Uruaçu - GO